Depois de um importantíssimo trabalho por parte da comissão parlamentar sobre o escândalo do BPN, que terminou com um "sabor a pouco" após meses de investigação, Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal enxovalhou num tom vitimizado a actividade do Parlamento, menorizando a importante investigação realizada. Mostrou-se arrogante, parvo, mesquinho e pior ainda, perdeu a compostura que lhe é exigida ao desrespeitar o órgão soberano que é o Parlamento, para não falar da falta de respeito perante o povo português, mostrando a tudo e todos que, o cargo que ocupa é só dele, o BdP é que é eficaz, legitimo, suficiente e que o resto é tudo um bando de ilusionistas perseguidores de tonterias. Se realmente valesse o dinheiro que lhe pagam...mas adiante! É verdade que a Assembleia da República não é um órgão administrativo, não tem competência administrativa, mas tem a capacidade de regular a actividade administrativa através de mecanismos como esta comissão parlamentar, logo, a juntar ao facto de ser um órgão soberano, representando todos os portugueses e detendo uma elevada importância no regime português, o "choque" dento da cabeça do senhor governador foi evidente, num outro país, teria sido prontamente demitido por tal feito, mas não só por isso deveria ser demitido.
Cabe-me a mim, citar Francisco Louçã: "Se não fosse o Parlamento, por uma vez, a fazer uma investigação sobre um banco em que os administradores entravam pela porta dentro com sacos abertos para os encher de dinheiro e saíam porta fora, nada se saberia de um dos maiores escândalos financeiros da história portuguesa". Tão certo. Demonstra a bandalheira que alguns querem continuar, fazendo passar os restantes por parvos, acéfalos. Um governador não pode ter esta postura, de sentar-se na cadeira com o computador ligado e entrar num estado de "deixa andar", é inadmissível e deveria ser responsabilizado por isto e pela sua incompetência face ao cargo que ocupa. É bom que as legislativa tragam algo de novo, de bom para Portugal que isto está demais.
Deixo, por fim, o link para a noticia na edição online do jornal "Publico" assim como um texto interessante de Constança Cunha e Sá aqui.
Cabe-me a mim, citar Francisco Louçã: "Se não fosse o Parlamento, por uma vez, a fazer uma investigação sobre um banco em que os administradores entravam pela porta dentro com sacos abertos para os encher de dinheiro e saíam porta fora, nada se saberia de um dos maiores escândalos financeiros da história portuguesa". Tão certo. Demonstra a bandalheira que alguns querem continuar, fazendo passar os restantes por parvos, acéfalos. Um governador não pode ter esta postura, de sentar-se na cadeira com o computador ligado e entrar num estado de "deixa andar", é inadmissível e deveria ser responsabilizado por isto e pela sua incompetência face ao cargo que ocupa. É bom que as legislativa tragam algo de novo, de bom para Portugal que isto está demais.
Deixo, por fim, o link para a noticia na edição online do jornal "Publico" assim como um texto interessante de Constança Cunha e Sá aqui.